Sentada neste imenso vale, penso:
Na sua beleza e frescura,
Neste verde que perdura,
Nestas pintas encarnadas nele posto...
Fazendo com que dele brote aquele imaginativo rosto,
Que na minha mente prevalece...
Ai, como eu queria que ele por vezes desaparecesse...
Só para não deixar em mim tal ansiedade,
Pois dele padece tal crueldade...
A de me fechar a um sentimento louco...
Que por vezes sabe mesmo a pouco!
Por ele não corresponder...
A distância faz de mim esperançosa,
Ai, como eu queria que ele voltasse a ser o mesmo de outrora,
Que vinha ter comigo apaixonado e sem demora...
Com ele, eu sentia-me segura,
Porém, agora vestiu outra pele,
E mais amargo que o próprio fel,
Assim se tornou...
Será que o amor me cegou?
Me fez idealizar uma pessoa diferente?
Meu rosto por ele mil lágrimas derramou...
Não era mesmo nada disto que eu tinha em mente...
Esperava mais maturidade,
Responsabilidade,
Humildade,
Compreensão,
Carinho!
E não ser desprezada por "já não servir" :'(
2 comentários:
Parece k o monte ficou para 2º plano a partir de certo ponto...
O poema coloca uma questão interessante numa situação onde acho k toda a gente se encontra num ponto qualquer da sua vida, e curiosamente toca naquilo k dói nesses momentos, que é algo k quase ninguém diz...
Felizmente o valor de uma pessoa não se mede nessa maneira e muitas vezes não chega o tempo de uma vida para saber tudo o k alguém tem para oferecer, por isso devemos ter nós próprios como referência para o que "somos", o que "acham de nós" e tudo isso que por vezes assombra a nossa convicção. Antes de vivermos bem com o mundo, temos que viver bem connosco.
Excelente poema!
Obrigada Sr. Neves ;)
Boas falas...
Agora já ando bem melhor ;)
Este já foi postado há uns tempos...
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