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CHAVES, Trás-os-Montes, Portugal
Sou aquela que vez, que julgas, que chamas, que ouves (por muito que às vezes te custe),que te compreende e repreende quando necessário, que te intimida e também te alenta, te conforta, te reanima, te respalda a alma, aquela que te ama, te sorri, aquela que te ressurge todos os dias e te diz: "continua a viver"... Para todos aqueles que se acham merecedores...

segunda-feira, março 21, 2011

O caminho da Felicidade…


Recentemente dei por mim a tentar definir algo que sentia. Não sei se era justificável ou não sentir-me assim, mas como era a realidade não havia volta a dar… Felizmente ainda estava relativamente fresco na minha memória um filme que vi em que explicava de uma maneira simplista mas eficaz o que eu queria. Dizia: “é como quando te convidam para uma festa, e tu não vais… ninguém se importa…”. Pode não parecer grande definição, pelo menos não será essa que se encontra no dicionário, mas quem já passou por isso sabe bem o que é… e também sabe o que deriva daí… Acontecer uma vez ou duas é algo normal e não levanta grandes pensamentos sobre o tema, mas quando nos familiarizamos com isso, começa-se a pensar no porquê, e a entrar noutros “reinos de pensamento” que também merecem a nossa atenção. Porque a vida profissional e o mundo material não é tudo na nossa vida, começamos a pensar no que queremos da nossa vida no campo pessoal, e quando fazemos aquela sobreposição de experiências reparamos que aquilo que queremos realmente é importar para alguém… sentir que alguém sente a nossa falta e pensa em nós quando não estamos lá. Isto é tudo muito bonito, mas não é por chegar aí que as coisas se resolvem. Tal como o mundo tem muitos cantinhos, e cada pessoa é um mundo por si só, também nos vão aparecer, na nossa busca, mil e uma respostas. E nem a última das mil e uma é aquela que nós realmente queremos… É chato chegar a estas conclusões, e muito “cor-de-rosa” pensar que mais cedo ou mais tarde chegamos lá, basta mudar isto ou aquilo, pensar de maneira um pouco diferente, um ajuste ou dois e finalmente haverá uma pobre alma que nos vai preencher o vazio. Eu pessoalmente não sei se será bem assim… e mesmo que seja, será que algo que começa com coisas “alteradas” e feita de maneira “ligeiramente diferente” vai resultar, e ser aquilo que realmente procuramos? Há já muitos anos que essa linha de acção me veio á cabeça. Na altura ainda era um jovem teenager que se chateava quando não apareciam aos encontros, e após ver outros tipos serem bem sucedidos onde eu falhava pensei para mim, “bem se quero daquilo tenho k ser como eles…” e fiquei com duas opções: ou me tornava num “banana” como eles, ou ficava como era, feliz com o que fazia, de bem com a minha consciência e enfrentava as consequências. Não tendo um harém, não é difícil adivinhar qual foi a minha escolha… Embora já tenha passado há muito tempo, essa experiência levanta uma questão interessante… É claro que ninguém com o mínimo de consciência diz que é perfeito e não precisa de mudar, mas será que é, ou deveria ser, um requisito para ser feliz (pelo menos “daquela” maneira)? Acho que a resposta é: Se não estás contente a ser como és, vais ter de mudar. Hum… escolha curiosa… uma vez mais…

by Mr. M

Ouvindo "Notes about me" dos Nirvana




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